Prólogo
Enquanto uma pessoa vive, ela está ligada às leis de seu mundo.
Ninguém consegue mover objetos com o poder da mente, acender fogo com as próprias mãos, voar sem asas e, certamente, viajar no tempo.
Sempre foi assim, desde os tempos mais antigos, quando o homem surgiu.
Explorando o desconhecido e desafiando o impossível, os humanos reuniam conhecimento aos poucos e o transmitiam de geração em geração.
No entanto, muito permaneceu inexplorado.
A uma pessoa comum não é dado romper as correntes das leis do mundo.
No entanto, os escolhidos conseguiram… e aprenderam a praticar magia.
A magia é estrangeira a este mundo. Ela invoca criaturas e cria fenômenos que, em condições normais, jamais apareceriam.
Enigmas, fantasmas, demônios são criações da magia.
Após pesquisas extremamente longas, às vezes desumanas, os escolhidos dominaram a arte da levitação, inventaram uma técnica imediatamente considerada proibida para incendiar objetos à distância, adotaram sem hesitar a tecnologia de voo de outro mundo, estabeleceram contato com seres de dimensões superiores e aprenderam a se deslocar no tempo.
No entanto, os frutos desses esforços podiam ser usufruídos apenas pelos próprios escolhidos.
Não faz muito tempo, os escolhidos organizaram todo o conhecimento mágico e criaram uma ciência, da qual surgiram sete ramificações, mais distantes das leis do universo e correspondentes aos sete pecados capitais.
O orgulho superbia, a ganância avaritia, a inveja invidia, a ira sendo ira, a gula como gula, a luxúria, luxuria e a preguiça acedia.
Os defeitos humanos, antes fraquezas, transformaram-se em força força mágica.
Mais tarde, os pecados capitais passaram a ser chamados de arquivos, e aqueles que estudavam magia e aplicavam tecnologias avançadas para alterar o presente e garantir a prosperidade do futuro passaram a ser chamados de magos.
As estatísticas mostraram que as mulheres têm a maior predisposição à magia.
As sete mais poderosas entre elas passaram a ser chamadas de Sete de Trinity.
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