Prólogo
Os deuses da luz, da ordem e do destino travavam uma disputa contra os deuses das trevas, do caos e do acaso, para decidir quem governaria o mundo.
Mas o resultado dessa guerra não foi decidido por uma batalha sangrenta é sim por um simples lançamento de dados.
Ou, para ser mais exato, por centenas e milhares de lançamentos.
Vez após vez, os dados eram lançados.
Houve vitórias, houve derrotas, mas o fim daquela disputa ainda estava longe.
Por fim, os deuses se cansaram de lançar os dados com as próprias mãos.
E então criaram inúmeras criaturas, destinadas a se tornarem suas peças no vasto tabuleiro do mundo humanos, elfos, anões e homens-lagarto, goblins, ogros, trolls e demônios.
Em suas jornadas, essas criaturas às vezes alcançavam grandes vitórias, e às vezes sofriam derrotas terríveis.
Encontravam tesouros, provavam a felicidade e, no fim, morriam.
E foi nesse mundo que surgiu um aventureiro singular.
Ele não estava destinado a salvar o mundo.
Ele não mudaria o curso da história.
No fim das contas, ele era apenas mais um peão um entre tantos outros espalhados por toda parte...
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